Estas abordagens, apesar de simples, são úteis e podem ajudar na prevenção de infecção urinaria.
BREVE HISTÓRIA DO CÂNCER DE MAMA

Imaginemos uma pessoa com câncer de mama, e faremos uma breve viagem , com início no ano de 2500 a.C., em que não havia tratamento; até o ano 500 a.C.;em que Atossa, rainha da Pérsia, enfaixava a mama doente para ocultá-la, até que não suportando mais o desconforto, pediu a um escravo que extirpasse seu seio com uma faca, e uma forma de mastectomia primitiva se inicia.
Já chegamos no ano de 300 a.C.; Hipócrates identifica o tumor na rainha como Karkinos em grego ou ´´caranguejo`` pois o tumor e os vasos sanguíneos a seu redor lembram um caranguejo com as patas espalhadas na areia. Outra palavra grega associada ao câncer, Onkos era o termo que denominava uma massa, um fardo: o câncer era imaginado como um peso carregado pelo corpo e Galeno em 168 d.C supõe uma causa universal; uma dose elevada de bile negra – melancolia fervendo como um tumor, e passados 1000 anos, a bile negra é purgada do seu corpo, mas o tumor continua a se espalhar. Os cirurgiões medievais tentam sangue de rã, placas de chumbo, estrume de bode, água benta, pasta de caranguejo e substâncias cáusticas.
Em 1778, em Londres, para o câncer de mama localizado, recomenda-se cirurgia; para os avançados, remotas comiserações. Em 1890, surge a mastectomia radical com retirada do tumor, músculos profundos do tórax e nódulos linfáticos da axila e clavícula. No começo do século XX, radiologistas tentam eliminar o tumor com Raio-X. Em 1950, cirurgiões começam a operar com mastectomia simples e nodulectomias.
Em 1970, aparecem a quimioterapia adjuvante e hormonioterapia; um pouco mais tarde, em 1986, é descoberto o Her 2, permitindo o passo para a terapia dirigida ou alvo, usando o Herceptin.
Em 1990, suspeita-se de uma mutação no BRCA 1 e 2, e nossa paciente tem seu genoma sequenciado, sendo portadora de mutação BRCA 1, assim como suas 2 filhas, discute-se ooforectomia bilateral, mastectomia bilateral e rastreamento.
Surgem novas drogas, que incorporadas no cenário de tumores já metastáticos, permitem a nossa paciente atingir 55 meses de sobrevida, um cenário improvável inicialmente. Outras pesquisas continuam a ser feitas, e boas novidades são esperadas. Palbociclib, buparlisib, ribociclib, abemaciclib, neratinib e (ufa) sacituzumab govitecan são algumas das drogas que estão sendo testadas atualmente. A imunoterapia oferece resultados iniciais nesta luta, ainda na fase de pesquisa clinica e quem sabe no futuro, a terapia genica e nanotecnologias nos ofereçam novos arsenais que possam aumentar a taxa de cura de nossos pacientes .
Adaptado do livro O imperador de todos os males , Siddhartha Mukherjee
Dr. Fabiano Yoshino - CRM 120.404 - Oncologista
Atende no Hospital da PUCC (19) 3112 1628 e Instituto do RADIUM (19) 3753 4100
fabianoyoshino@gmail.com
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21 fevereiro, 2017
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21 fevereiro, 2017
somatodrol
12 abril, 2018
REChepe
25 junho, 2018
CryptoShek
19 agosto, 2018
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